Mais do que uma tendência, a cor do ano é um convite à reflexão. Ela expressa emoções, momentos e movimentos que marcam nosso tempo. Inspirados no conceito de co(r)existir, trazemos uma cor que une contrastes, acolhe diferenças e cria harmonia — porque cores não apenas pintam paredes, elas contam histórias.
Além dessas cores, foram desenvolvidas paletas complementares que exploram a diversidade de emoções e contextos dentro do conceito "co(R)existir". Essas paletas incentivam combinações criativas e personalizadas, permitindo que cada indivíduo expresse sua identidade por meio das cores.
As cores sóbrias, naturais e escurecidas da paleta Fragmentos de Defesa são um manifesto visual pela diversidade e transformação.
Com uma energia rebelde — porém consciente e intelectual — essa composição homenageia a natureza e representa múltiplas realidades que pedem soluções igualmente plurais.
São tons profundos, duradouros e versáteis, ideais para ambientes que valorizam autenticidade, resistência e presença.
Uma paleta que carrega significado, promove reflexão e expressa força por meio do design.
O fazer manual, criativo e inteligente — que reinventa métodos e reaproveita o que já existe — ganha protagonismo ao lado de tecnologias que regeneram, em vez de apenas consumir.
A ideia de que a sustentabilidade precisa ser sem graça ficou no passado.
Inspirada em mentes criativas que atuam em sintonia com o planeta, a paleta Fragmentos Regenerativos mistura tons que nascem da reciclagem e da reinvenção com cores vivas e otimistas — capazes de devolver beleza e propósito ao que seria descartado.
Aqui, não existem regras fixas. O que vale é experimentar, mesclar, recombinar.
Porque a verdadeira inovação está em encontrar novas formas de fazer o que já parecia pronto.
Em um mundo acelerado e cheio de estímulos, cresce o desejo por resgatar hábitos que tragam calma, presença e conexões mais profundas.
O que já foi visto nos conforta — mas quando reaparece com um toque de novidade, conquista ainda mais.
A paleta Fragmentos Nostálgicos desperta essa sensação ao unir tons semelhantes em duplas harmônicas, criando composições que brincam com a memória afetiva e reimaginam o passado com frescor.
É uma estética que embala o presente com a suavidade do que já nos foi familiar, mas convida a enxergar tudo sob uma nova luz.
A busca por soluções regenerativas e conexões entre espécies nos leva a imaginar novas formas de inteligência — uma simbiose entre o natural e o artificial, entre o micélio e a IA, criando uma consciência coletiva capaz de enfrentar os desafios do agora.
Assim como nós, as cores também são múltiplas e em constante mutação.
A paleta Fragmentos Híbridos traduz essa fluidez com tons que se adaptam, que não cabem em rótulos e que mudam com a luz, o olhar e o momento.
São verdes que flertam com o amarelo, amarelos que se inclinam para o verde. Rosas que em certos ângulos parecem vermelhos ou lilases. Azuis que, dependendo da hora do dia, revelam um fundo esverdeado.
Aqui, o que importa não é definir — mas aceitar que as nuances existem, coexistem e se complementam.
Essa paleta nos convida a entender que nada é uma coisa só.
E que o poder da transmutação é também uma forma de crescer: sendo múltiplo, fluido, infinito — dentro de um só corpo, uma só cor, uma só consciência.
Construir intencionalmente micro momentos de alegria no dia a dia é um gesto simples, mas poderoso — uma forma de autocuidado que colore a rotina com leveza e bem-estar.
A paleta Fragmentos Otimistas traduz esse espírito com cores vibrantes e afetivas, que despertam o olhar e alimentam o bom humor.
Um azul-avioletado expressivo, um rosa-brilhante cheio de energia e um verde-amarelado fresco e curioso trazem movimento, espontaneidade e contemporaneidade à composição.
Para equilibrar a vibração, entram em cena o bege empoeirado e dessaturado, que acolhe, e o preto profundo, que ancora e dá estrutura às combinações.
Aqui, a regra é simples: misture, experimente e se divirta.
Essa paleta convida à criação de uma estética leve, por vezes até absurda — mas sempre otimista.
Ela nos lembra que é possível sonhar, sem perder o contato com o agora.
